
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
domingo, 25 de outubro de 2009
quarta-feira, 29 de julho de 2009
Viagem a Celorico da Beira
No passado dia 25 de Julho, os alunos do curso de mestrado, realizaram uma Visita/Convívio a Celorico da Beira. No programa da visita constava visitar os Castelos de Celorico da Beira e Linhares da Beira, o Solar do Queijo da Serra, os Moinhos recuperados na Freguesia da Rapa, o Museu Casa do Lavrador na Freguesia de Prados e uma exposição alusiva às invasões francesas. Realce-se o facto de todos termos tido a oportunidade de praticar parapente no simulador que se encontra numa das torres do castelo de Linhares da Beira. A visita terminou ao som de Fados no restaurante do Lagar Municipal onde se pode saborear a gastronomia local.
Queremos agradecer à empresa municipal EMCEL que nos proporcionou esta viagem, bem como à nossa colega Ana Cristina que a organizou de uma forma muito profissional.
terça-feira, 14 de julho de 2009
Opinião
Na edição de hoje do Jornal ionline, saiu uma entrevista à economista venezuelana Carlota Pérez, especialista em ciclos longos tecnológicos e papel do capital financeiro, segundo ela, vivemos tempos de grandes mudanças tecnológicas que se repetem em cada 50 anos, no entanto é sua opinião que “A prosperidade está já ao virar da esquina…” mas que para tal é necessário não “tapar com areia os problemas que nos guiaram até à crise actual”.
A determinada altura diz “Esta crise marca o fim da necessidade de termos as finanças a controlar a economia. Hoje é preciso que o Estado volte a ser activo”, será que deve ser assim? Não tivemos já no passado exemplos de economias em que o estado era demasiado interventivo, o que aconteceu? - Economias atrasadas tecnologicamente e com falta de inovação, viviam para dentro ignorando tudo o que os rodeava. Talvez não seja esta a intervenção do estado que a economista defende, talvez seja só uma intervenção de regulação do mercado, isto porque mais a frente na sua entrevista refere, “É pegar no dinheiro e transferi-lo para os empreendedores, convertê-los em grandes empresas, como a Google ou Microsoft. O capital tem agora que voltar a apoiar a produção.”, ora se assim é, então a intervenção do estado deve ser só mesmo de regulamentação.
Quando questionada sobre qual o papel do estado depois da crise, a economista compara a crise a “um doente em estado critico” em que a prioridade é salva-lo e essa salvação está do lado dos estados. Após o “doente” estar salvo, a “preocupação passa por evitar que ocorra o mesmo” para tal os estados devem “mudar as regras de funcionamento do sistema financeiro” dando-lhe mais transparência. Hoje sabemos que um dos factores que esteve na base da actual crise foi a falta de transparência, isto já aprendemos.
Ao longo da entrevista são várias as soluções dadas para que não se volte a cair numa situação de crise financeira e económica. É sugerido que se invista nos continentes menos desenvolvidos (África e América Latina), sem que esse investimento seja feito à custa do aumento de desemprego na Europa, para tal Carlota Pérez defende que a solução passa pela especialização regional, onde os países desenvolvidos devem apostar nas áreas do “entretenimento, educação, indústrias criativas, ambientais, biotecnologia, nanotecnologia, etc” e deixar a produção, que requer muita mão-de-obra, para os países com elevada densidade populacional como é o caso dos asiáticos, os países com muitos recursos naturais, como o são os da América Latina e África, deveriam ficar com a indústria de processamento de materiais, química ou agro-industrial. Termina este raciocínio com a frase “A globalização plena da produção pode elevar o nível de vida do terceiro mundo como o Welfare State* fez com o primeiro mundo”.Se está é a receita, com estes condimentos, temos que ter em conta que o forno para a confecção da receita não é o mesmo, o meio envolvente de hoje não é o mesmo do que existia no final do Sec. XIX a quando do surgimento do Welfare State, pelo que possivelmente a confecção terá que ser feita de outra forma também.
A entrevista termina com a defesa do Supranacionalismo como sendo uma das principais soluções para combater a crise e promover o crescimento sustentado, defende ainda, que os países devem ter politicas nacionais mas não nacionalistas, devem ceder alguma da sua quota de poder em favor das estruturas supranacionais. Esta não é uma medida fácil de aplicar na medida em que cada país tem a sua própria política e que para ceder em favor de estruturas supranacionais são muitos os obstáculos que é necessário transpor, obstáculos estes de ordem financeira, económica, social e religiosa.
Carlos Pereira
*Welfare Sate - Estado de bem-estar social, também conhecido como Estado-providência, é um tipo de organização política e económica que coloca o Estado (nação) como agente da promoção (protector e defensor) social e organizador da economia. Nesta orientação, o Estado é o agente regulamentador de toda vida e saúde social, política e económica do país em parceria com sindicatos e empresas privadas, em níveis diferentes, de acordo com a nação em questão. Cabe ao Estado do bem-estar social garantir serviços públicos e protecção à população. (Fonte: Wikipédia)
Na edição de hoje do Jornal ionline, saiu uma entrevista à economista venezuelana Carlota Pérez, especialista em ciclos longos tecnológicos e papel do capital financeiro, segundo ela, vivemos tempos de grandes mudanças tecnológicas que se repetem em cada 50 anos, no entanto é sua opinião que “A prosperidade está já ao virar da esquina…” mas que para tal é necessário não “tapar com areia os problemas que nos guiaram até à crise actual”.
A determinada altura diz “Esta crise marca o fim da necessidade de termos as finanças a controlar a economia. Hoje é preciso que o Estado volte a ser activo”, será que deve ser assim? Não tivemos já no passado exemplos de economias em que o estado era demasiado interventivo, o que aconteceu? - Economias atrasadas tecnologicamente e com falta de inovação, viviam para dentro ignorando tudo o que os rodeava. Talvez não seja esta a intervenção do estado que a economista defende, talvez seja só uma intervenção de regulação do mercado, isto porque mais a frente na sua entrevista refere, “É pegar no dinheiro e transferi-lo para os empreendedores, convertê-los em grandes empresas, como a Google ou Microsoft. O capital tem agora que voltar a apoiar a produção.”, ora se assim é, então a intervenção do estado deve ser só mesmo de regulamentação.
Quando questionada sobre qual o papel do estado depois da crise, a economista compara a crise a “um doente em estado critico” em que a prioridade é salva-lo e essa salvação está do lado dos estados. Após o “doente” estar salvo, a “preocupação passa por evitar que ocorra o mesmo” para tal os estados devem “mudar as regras de funcionamento do sistema financeiro” dando-lhe mais transparência. Hoje sabemos que um dos factores que esteve na base da actual crise foi a falta de transparência, isto já aprendemos.
Ao longo da entrevista são várias as soluções dadas para que não se volte a cair numa situação de crise financeira e económica. É sugerido que se invista nos continentes menos desenvolvidos (África e América Latina), sem que esse investimento seja feito à custa do aumento de desemprego na Europa, para tal Carlota Pérez defende que a solução passa pela especialização regional, onde os países desenvolvidos devem apostar nas áreas do “entretenimento, educação, indústrias criativas, ambientais, biotecnologia, nanotecnologia, etc” e deixar a produção, que requer muita mão-de-obra, para os países com elevada densidade populacional como é o caso dos asiáticos, os países com muitos recursos naturais, como o são os da América Latina e África, deveriam ficar com a indústria de processamento de materiais, química ou agro-industrial. Termina este raciocínio com a frase “A globalização plena da produção pode elevar o nível de vida do terceiro mundo como o Welfare State* fez com o primeiro mundo”.Se está é a receita, com estes condimentos, temos que ter em conta que o forno para a confecção da receita não é o mesmo, o meio envolvente de hoje não é o mesmo do que existia no final do Sec. XIX a quando do surgimento do Welfare State, pelo que possivelmente a confecção terá que ser feita de outra forma também.
A entrevista termina com a defesa do Supranacionalismo como sendo uma das principais soluções para combater a crise e promover o crescimento sustentado, defende ainda, que os países devem ter politicas nacionais mas não nacionalistas, devem ceder alguma da sua quota de poder em favor das estruturas supranacionais. Esta não é uma medida fácil de aplicar na medida em que cada país tem a sua própria política e que para ceder em favor de estruturas supranacionais são muitos os obstáculos que é necessário transpor, obstáculos estes de ordem financeira, económica, social e religiosa.
Carlos Pereira
*Welfare Sate - Estado de bem-estar social, também conhecido como Estado-providência, é um tipo de organização política e económica que coloca o Estado (nação) como agente da promoção (protector e defensor) social e organizador da economia. Nesta orientação, o Estado é o agente regulamentador de toda vida e saúde social, política e económica do país em parceria com sindicatos e empresas privadas, em níveis diferentes, de acordo com a nação em questão. Cabe ao Estado do bem-estar social garantir serviços públicos e protecção à população. (Fonte: Wikipédia)
quarta-feira, 1 de julho de 2009
O meu primeiro blog ...
Gostei bastante do blog, quer pelo aspecto gráfico, quer pela forma institucional como começa. Demonstra que os mestrandos encaram o curso como algo que os dignifica.
Só posso dizer que esse sentimento é partilhado pelos docentes.
No segundo semestre serão introdução novidades na leccionaçãono sentido de promover uma participação regular de personalidades externas relevantes para a leccionação das unidades curriculares.
Será uma das formas de reduzir a assimetria de informação que normalmente existe entre alunos e a comunidade empregadora, pois julgo que a empregabilidade ou a sua melhoria, (e não só a aquisição de conhecimentos e competências), são elementos fundamentais na motivação para o trabalho.
É vontade da Direcção do Curso, promover o interesse da comunidade empregadora no apoio aos mestrandos, quer directamente através de bolsas, quer pelo estabelecimento de outras parcerias. E porque não aproveitar, desde logo, a ligação dos mestrandos a essa comunidade?
É claro que tudo isto se torna mais fácil com uma participação bem humorada entre os intervenientes, nomeadamente nas intervenções neste blog. Na realidade, este pretende ser o meu primeiro contributo para um blog. Trata-se, com efeito, da minha terceira tentativa de publicação de uma mensagem. Se não conseguir terei que pedir ajuda ao grande Bloguer Alfredo Simões.
Luis Fernandes Rodrigues
Só posso dizer que esse sentimento é partilhado pelos docentes.
No segundo semestre serão introdução novidades na leccionaçãono sentido de promover uma participação regular de personalidades externas relevantes para a leccionação das unidades curriculares.
Será uma das formas de reduzir a assimetria de informação que normalmente existe entre alunos e a comunidade empregadora, pois julgo que a empregabilidade ou a sua melhoria, (e não só a aquisição de conhecimentos e competências), são elementos fundamentais na motivação para o trabalho.
É vontade da Direcção do Curso, promover o interesse da comunidade empregadora no apoio aos mestrandos, quer directamente através de bolsas, quer pelo estabelecimento de outras parcerias. E porque não aproveitar, desde logo, a ligação dos mestrandos a essa comunidade?
É claro que tudo isto se torna mais fácil com uma participação bem humorada entre os intervenientes, nomeadamente nas intervenções neste blog. Na realidade, este pretende ser o meu primeiro contributo para um blog. Trata-se, com efeito, da minha terceira tentativa de publicação de uma mensagem. Se não conseguir terei que pedir ajuda ao grande Bloguer Alfredo Simões.
Luis Fernandes Rodrigues
terça-feira, 30 de junho de 2009
O Curso de Mestrado em Finanças Empresariais, aprovado por Despacho n.º6129/2009, publicado em Diário da República, 2.ª série — N.º 37 — 23 de Fevereiro de 2009, tem por objectivos:
"1. São objectivos gerais deste curso de Mestrado a aquisição e aprofundamento do conhecimento científico na área das Finanças Empresariais, numa perspectiva de aplicação prática dos instrumentos financeiros adequados na tomada de decisões.
2. São objectivos específicos do ciclo de estudos conducentes ao grau de Mestre em Finanças Empresariais:
a) Desenvolver a capacidade de produção e leitura da informação financeira e realidades económicas das empresas;
b) Desenvolvimento de sistemas de informação de gestão orientados para a avaliação da performance financeira;
c) Integração na gestão financeira das técnicas e instrumentos de gestão dos riscos financeiros;
d) Identificação das principais fontes e estratégias de financiamento das empresas;
e) Identificação e desenvolvimento de técnicas de avaliação de empresas e análise de investimentos;
f) Desenvolver a capacidade de planeamento e auditorias fiscais."
Fonte: Site ESTV
"1. São objectivos gerais deste curso de Mestrado a aquisição e aprofundamento do conhecimento científico na área das Finanças Empresariais, numa perspectiva de aplicação prática dos instrumentos financeiros adequados na tomada de decisões.
2. São objectivos específicos do ciclo de estudos conducentes ao grau de Mestre em Finanças Empresariais:
a) Desenvolver a capacidade de produção e leitura da informação financeira e realidades económicas das empresas;
b) Desenvolvimento de sistemas de informação de gestão orientados para a avaliação da performance financeira;
c) Integração na gestão financeira das técnicas e instrumentos de gestão dos riscos financeiros;
d) Identificação das principais fontes e estratégias de financiamento das empresas;
e) Identificação e desenvolvimento de técnicas de avaliação de empresas e análise de investimentos;
f) Desenvolver a capacidade de planeamento e auditorias fiscais."
Fonte: Site ESTV
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