quinta-feira, 15 de abril de 2010
A dívida portuguesa
Segundo noticia do Jornal Público, as emissões da dívida portuguesa registaram uma procura maior que a oferta, no entanto a advertência feita pela Comissão Europeia, que considerou os pressupostos macroeconómicos em que se baseia o Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) português «relativamente optimistas», fez aumentar o risco da dívida.
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Parace-me que isto é uma brincadeira do gato e do rato com um cão pelo meio. Nesta semana, um ilustre economista veio falar sobre as 5 possibilidades que existiam para a Grécia e o cenário dele foi devastador tanto para a Grécia como para a UE. Entretanto a Grécia emite divida e a procura supera em 7 vezes a oferta. É tudo muito confuso, e para um simples mortal como eu, ignorante nestes jogos, dá-me a sensação que se "ecomendam" opiniões que vão mudando de interlocutor e vão fazendo vender jornais e alguns "intelectus" vão fazendo orações e vendendo artigos de revista. Quem sabe qual o risco da Grécia e de Portugal? Se são tão "experts" como ninguém descobriu as falcatruas das contas da Grécia, de Portugal e da Bulgária? Alguém sabe exactamente, com os sistemas de contabilidades que existem, o que se deve, a quem se deve, e onde está a certeza nas contas? A única certeza que temos das contas é que as contas nunca estão certas.
ResponderEliminarNos dias de hoje, o oxigénio é um bem raro, há, no entanto, quem ainda use e abuse dele. Estas emissões de dívida são autênticos balões de oxigénio. Os países que as emitem respiram melhor enquanto dura o oxigénio, os problemas vêm depois, o oxigénio acaba, o balão fica saturado, perde elasticidade, e ainda é necessário pagar a quem nos forneceu o oxigénio.
ResponderEliminarTemo que o dinheiro proveniente das emissões da divida, seja utilizado para pagar despesas correntes, e não para despesas de capital. Também não sei se será possível faze-lo, espero que não.
Carlos Pereira
Hoje já vou dormir descansado
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