Mais uma voz equaciona a viabilidade dos grandes projetos de construção para Portugal. Será mesmo oportuno e necessário construir um mega aeroporto e linhas para alta velocidade? Esta é uma das dúvidas levantadas por Carlos Matias Ramos, na sua tomada de posse como bastonário da Ordem dos Engenheiros.
Será mesmo necessário? O beneficio assegurará o custo?
quinta-feira, 1 de abril de 2010
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Antes demais penso que devia ser necessário fazer-se uma reflexão sobre o seguinte: Quem nos propõe estas obras? Quais os argumentos para elas serem feitas? Todos sabemos que os estudos económicos poderão dar os resultados que pretendemos, por isso essa óptica não é credivel. Depois temos de pensar de que forma são sugeridas essas construções e as suas localizações. O Aeroporto de Lisboa congestionado? Alguém já viu o tráfego em Heathrow? O de Lisboa é uma pasmaceira. Depois penso que a localizãção é um ultraje ao interior. Porque não construir um aeroporto entre Viseu e Coimbra? O TGV? O custo do TGV será rentabilizado em que século? Quanto custará um bilhete? Têm os portugueses disponibilidade para ir a Madrid ou ao Porto de TGV? Brincar ao TGV, com linhas novas, quem as vai construir? Não esqueçam das ligações entre certos senhores ex ministros a empresas e que têm sido muito contestados. O plano económico passou para segundo plano e aproveita-se o plano politico. Neste a cada um caberá escolher a sua opinião se para tal aceitar ser imparcial. Acho que estamos rodeados de maniacos e de pessoas sem carácter nas quais não acredito nem nos estudos que encomendam.
ResponderEliminarPenso que estas obras devem ser adiadas e sem data marcada para a sua excussão. Muito se tem escrito sobre o assunto, uns a favor, outros contra, até ao momento ainda não vi uma análise tão bem feita como a que Álvaro dos Santos Pereira faz no seu livro “O Medo do Insucesso Nacional”, nas paginas 256 e seguintes. É notoriamente uma voz contra estas obras megalómanas, analisa, inclusive, o relatório encomendado pela RAVE à empresa de engenharia holandesa tHR. Neste relatório diz-se que a venda de bilhetes representará cerca de 45% dos benefícios económicos que nos trará o TGV, muito pouco no meu entender, os restantes 55 % representam benefícios indirectos que ninguém sabe se irão acontecer. Muitas duvidais portanto.
ResponderEliminarOuvi o nosso Ministro António Mendonça, Ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, dizer que realmente o aeroporto de Lisboa não está saturado, mas que um dia irá estar e que a fazer-se a obra no futuro, porque não fazer agora? Quando ouço um Ministro dizer uma coisa destas, fico sem saber se é piada ou se está a falar sério… claro que com a obra feita agora, ele iria lá estar no dia da inauguração, o seu nome numa lápide, … um momento alto da sua carreira. Por falar em lápide, este senhor um dia vai morrer, não será melhor comprar já o caixão, se um dia o vai ter que comprar. Pela ordem de ideias do nosso ministro é lógico que o faça, eu cá por mim, quem cá ficar que mo compre. Mais uma vez a mediocridade dos nossos governante.
Carlos Pereira
Estou ansioso por andar de TGV para me sentir mais Europeu. Espero que dêem subsídios ...
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