Eis um bom tema de discussão sobre finanças e actualidade. Tendo já me pronunciado sobre a maioria deles nas aulas gostaria de ouvir a opinião dos antigos e novos bloggers.
Li a entrevista na diagonal e gostava de salientar a resposta à primeira pergunta: "... a Grécia tem um primeiro-ministro credivel a nível internacional..." e nós o que temos???
Podemos não estar no saco da Grécia, mas não estamos com toda a certeza no saco da Alemanha.
Não somos os piores mas somos os segundos piores.
Relacionado com este tema recomendo a visualização do programa Plano Inclinado da Sic noticias, do passado sábado, onde se faz a análise ao PEC.
Pegaria em dois ou três pontos da entrevista que me parecem pertinentes. O primeiro, tem a ver com o elevado endividamento do Estado, das famílias e da banca. Nos últimos anos viveram-se correrias eufóricas ao crédito fácil por parte das famílias, deixando de haver rendimento disponível que permitisse uma segurança em caso de algo correr mal. O endividamento das famílias fez com que os bancos tivessem também que recorrer a créditos externos para fazer face aos pedidos solicitados pelos clientes, junte-se a isto a ganância de alguns gestores e directores bancários que não olhavam a meios para atingir os fins, que no seu caso eram, entre outros, os prémios de desempenho. Nos últimos anos o Estado, com governos medíocres, governos demitidos, governos que não governam mas que se governam, cometeram-se esbanjamentos e gastos que não tiveram retorno desejado. O retorno desejado, diga-se, para a sociedade em geral, para alguns terá sido o desejado. O segundo ponto que me pareceu interessante foi a ideia de deixarmos de ser uma sociedade de consumo e passarmos a ser uma sociedade de poupança. Mas quem? Nós os portugueses? Não acredito, não fomos educados para isso. Já vem de longe a tendência despesista, já é de séculos. Vejam no sec. XVI, o que era feito com as riquezas que vinham das colónias, veja-se o que foi feito com os primeiros dinheiros que vieram da EU, veja-se actualmente o que se gasta mesmo não tendo para gastar. O terceiro e último ponto que gostaria de focar é a crise energética e o aumento da população, nos próximos 30 anos, de 6 mil milhões de pessoas para 9 mil milhões. Assusta-me falar deste tema. Haverá condições para tanta gente? Estará o planeta preparado para suportar este aumento? – Penso que não, os meios necessários a sobrevivência estão no limite, não falo do petróleo nem de gás natural, falo da água, do ar, do ambiente e da poluição. José Santos Teixeira, tem razão quando diz que há falta de iliteracia financeira e que é necessário dar formação aos investidores. Acrescentaria que é necessário, também, um pouco de ética e profissionalismos de alguns senhores.
Meu Caro carlos também mim o silêncio sobre a crise energética me assusta e sobretudo porque parece assustar tão poucos. Concordo consigo pois enquanto não encontrarmos uma alternativa energética barata como foi petróleo ou o gás natural. Se juntarmos a isto um população em crescimento exponencial estamos condenados à guerra pelos recursos que sobram.
Eis um bom tema de discussão sobre finanças e actualidade. Tendo já me pronunciado sobre a maioria deles nas aulas gostaria de ouvir a opinião dos antigos e novos bloggers.
ResponderEliminarBom dia Caros colegas,
ResponderEliminarLi a entrevista na diagonal e gostava de salientar a resposta à primeira pergunta: "... a Grécia tem um primeiro-ministro credivel a nível internacional..." e nós o que temos???
Podemos não estar no saco da Grécia, mas não estamos com toda a certeza no saco da Alemanha.
Não somos os piores mas somos os segundos piores.
Relacionado com este tema recomendo a visualização do programa Plano Inclinado da Sic noticias, do passado sábado, onde se faz a análise ao PEC.
http://videos.sapo.pt/sicnoticias/playview/46
Marco Duarte
Pegaria em dois ou três pontos da entrevista que me parecem pertinentes.
ResponderEliminarO primeiro, tem a ver com o elevado endividamento do Estado, das famílias e da banca. Nos últimos anos viveram-se correrias eufóricas ao crédito fácil por parte das famílias, deixando de haver rendimento disponível que permitisse uma segurança em caso de algo correr mal. O endividamento das famílias fez com que os bancos tivessem também que recorrer a créditos externos para fazer face aos pedidos solicitados pelos clientes, junte-se a isto a ganância de alguns gestores e directores bancários que não olhavam a meios para atingir os fins, que no seu caso eram, entre outros, os prémios de desempenho.
Nos últimos anos o Estado, com governos medíocres, governos demitidos, governos que não governam mas que se governam, cometeram-se esbanjamentos e gastos que não tiveram retorno desejado. O retorno desejado, diga-se, para a sociedade em geral, para alguns terá sido o desejado.
O segundo ponto que me pareceu interessante foi a ideia de deixarmos de ser uma sociedade de consumo e passarmos a ser uma sociedade de poupança. Mas quem? Nós os portugueses? Não acredito, não fomos educados para isso. Já vem de longe a tendência despesista, já é de séculos. Vejam no sec. XVI, o que era feito com as riquezas que vinham das colónias, veja-se o que foi feito com os primeiros dinheiros que vieram da EU, veja-se actualmente o que se gasta mesmo não tendo para gastar.
O terceiro e último ponto que gostaria de focar é a crise energética e o aumento da população, nos próximos 30 anos, de 6 mil milhões de pessoas para 9 mil milhões. Assusta-me falar deste tema. Haverá condições para tanta gente? Estará o planeta preparado para suportar este aumento? – Penso que não, os meios necessários a sobrevivência estão no limite, não falo do petróleo nem de gás natural, falo da água, do ar, do ambiente e da poluição.
José Santos Teixeira, tem razão quando diz que há falta de iliteracia financeira e que é necessário dar formação aos investidores. Acrescentaria que é necessário, também, um pouco de ética e profissionalismos de alguns senhores.
Carlos
Meu Caro carlos também mim o silêncio sobre a crise energética me assusta e sobretudo porque parece assustar tão poucos. Concordo consigo pois enquanto não encontrarmos uma alternativa energética barata como foi petróleo ou o gás natural. Se juntarmos a isto um população em crescimento exponencial estamos condenados à guerra pelos recursos que sobram.
ResponderEliminar