segunda-feira, 15 de março de 2010

" Os mercados já não colocam Portugal no mesmo saco da Grécia " in Público

Entrevista a José Santos Teixeira, sobre as dificuldades que Portugal terá para superar a crise financeira, para ler aqui

4 comentários:

  1. Eis um bom tema de discussão sobre finanças e actualidade. Tendo já me pronunciado sobre a maioria deles nas aulas gostaria de ouvir a opinião dos antigos e novos bloggers.

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  2. Bom dia Caros colegas,

    Li a entrevista na diagonal e gostava de salientar a resposta à primeira pergunta: "... a Grécia tem um primeiro-ministro credivel a nível internacional..." e nós o que temos???

    Podemos não estar no saco da Grécia, mas não estamos com toda a certeza no saco da Alemanha.

    Não somos os piores mas somos os segundos piores.

    Relacionado com este tema recomendo a visualização do programa Plano Inclinado da Sic noticias, do passado sábado, onde se faz a análise ao PEC.

    http://videos.sapo.pt/sicnoticias/playview/46

    Marco Duarte

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  3. Pegaria em dois ou três pontos da entrevista que me parecem pertinentes.
    O primeiro, tem a ver com o elevado endividamento do Estado, das famílias e da banca. Nos últimos anos viveram-se correrias eufóricas ao crédito fácil por parte das famílias, deixando de haver rendimento disponível que permitisse uma segurança em caso de algo correr mal. O endividamento das famílias fez com que os bancos tivessem também que recorrer a créditos externos para fazer face aos pedidos solicitados pelos clientes, junte-se a isto a ganância de alguns gestores e directores bancários que não olhavam a meios para atingir os fins, que no seu caso eram, entre outros, os prémios de desempenho.
    Nos últimos anos o Estado, com governos medíocres, governos demitidos, governos que não governam mas que se governam, cometeram-se esbanjamentos e gastos que não tiveram retorno desejado. O retorno desejado, diga-se, para a sociedade em geral, para alguns terá sido o desejado.
    O segundo ponto que me pareceu interessante foi a ideia de deixarmos de ser uma sociedade de consumo e passarmos a ser uma sociedade de poupança. Mas quem? Nós os portugueses? Não acredito, não fomos educados para isso. Já vem de longe a tendência despesista, já é de séculos. Vejam no sec. XVI, o que era feito com as riquezas que vinham das colónias, veja-se o que foi feito com os primeiros dinheiros que vieram da EU, veja-se actualmente o que se gasta mesmo não tendo para gastar.
    O terceiro e último ponto que gostaria de focar é a crise energética e o aumento da população, nos próximos 30 anos, de 6 mil milhões de pessoas para 9 mil milhões. Assusta-me falar deste tema. Haverá condições para tanta gente? Estará o planeta preparado para suportar este aumento? – Penso que não, os meios necessários a sobrevivência estão no limite, não falo do petróleo nem de gás natural, falo da água, do ar, do ambiente e da poluição.
    José Santos Teixeira, tem razão quando diz que há falta de iliteracia financeira e que é necessário dar formação aos investidores. Acrescentaria que é necessário, também, um pouco de ética e profissionalismos de alguns senhores.

    Carlos

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  4. Meu Caro carlos também mim o silêncio sobre a crise energética me assusta e sobretudo porque parece assustar tão poucos. Concordo consigo pois enquanto não encontrarmos uma alternativa energética barata como foi petróleo ou o gás natural. Se juntarmos a isto um população em crescimento exponencial estamos condenados à guerra pelos recursos que sobram.

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